mardi, mai 11, 2010

minha mala, eu e o desapego

"Eu penso que a gente só deve levar pela vida aquilo que de fato somos capazes de carregar.Eu gosto de levar gratidão, saudade, tesão, amor, uma dose de melancolia, sonhos possíveis para se acreditar e de repente, tentar realizar. O que me faz mal, tento tirar da minha bagagem, da minha mochila. Os relacionamentos que não deram certo, as pessoas que me fizeram sofrer, a cristaleira, o sofá, a indiferença, o descaso, o pó, a sujeira e outras coisas palpáveis, pessoas despresíveis...
Gosto de sentir o gosto das coisas, o lambuzar das mãos, o sabor do café.
Na minha babagem levo itens de uma mochila que pode ser facilmente esvaziada. Para mim, desapego não tem nada a ver com indiferença e sim com liberdade, menos a ver com descaso e mais a ver com respirar. Pra mim, desapego tem a ver com ser livre e mais a ver ainda com sentir com o coração inteiro, o nariz, os olhos, os dedos e as vértebras, igual eu sinto você dentro de mim..."

Bebel Mendonça.

Há tempos venho tentando me explicar sobre o meu desapego tão mal visto.
Sou liberta eterna e preciso sentir com todos os órgãos.
Completa.

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