lundi, mai 31, 2010

me ajuda.
o que houve dessa vez menina?? tenho muito a fazer aqui dentro.
na verdade não sei, não sei...
então não me faças perder tempo nesse diálogo despropositado, que meu serviço chama a todo momento.
mas isso tem que passar.
tomou seu remédio?
tomei.
aconteceu alguma coisa hoje pra assim estar?
não. não aconteceu nada.
é aquela angústia, falta de sono, pensamentos ruins?
não.
como quer ajuda se nem tu sabes o que quer que seja? com sua licença, moça.
não... por favor, volte. sei que não posso continuar caminhando. minhas pernas pedem apoio.
mas isso dai nao é função minha não, querida.
eu sei doutor... mas é que...
sem mais. você assim está por invenção que não vem de mim. sempre foi assim.
como pode, com tamanha sapiência que possui, duvidar de tal maneira do que sinto eu?
ah, mocinha. tu és muito complicada.
não. não sou. o que sinto é que é.
então é você, vice.
mas é claro que não! não fui eu. tentava descomplicar tudo ai dentro quando ainda mais me perdi.
hum.. começou.
me ajuda. não sei o que sinto. você está ai dentro. é mais fácil, vai.
sou coração, não sou cérebro não, meu bem. não sei o que se passa com os outros. se estivesse doendo por aqui eu falava. mas ainda não apertou nada.
tem certeza?
absoluta.
ai meu deus... preciso de ajuda.
vai dormir. quem sabe assim os que tão com defeito por aqui se ajustam e acordam melhor amanhã?
é, pode ser... mas não sei se vou conseguir.
fecha os olhos, que já já o cérebro desiste, moça. e eu continuo aqui, nesse trabalho escravo. ai!
desculpa, desculpa.. prometo não incomodar mais. mas só procura saber quem tá com problema?
é você, querida, mas isso é óbvio.
não, não é! aqui fora tá tudo bem.. não é nada comigo. promete tentar descobrir?
prometo. mas já sabe que não há muito o que fazer então. isso deve ser coisa daquela tal alma.

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