lundi, mai 17, 2010

Pecado. Quem é quem nesse mundo de pecadores?

Quem sou eu nesse corpo fraco de humano que peca? Que seres são esses que me olham e julgam pelo pecado. Qual pecado é maior ou menor, justificável ou perdoável, entendível ou repudiado? Falo assim; e o pecado de quem fere o pecador? Se quem fere o pecador é também humano de corpo fraco. Que como conseqüência peca.

Eu nunca posso acreditar que o ser é o que faz. Porque quem faz é o corpo, e o corpo é humano. Humano é pecado. Apaixonado. A alma é o que é o ser. E ela pensa e fala e compreende e sente. O corpo executa. Nem sempre conectando. Ninguém é ação. Não podem me fazer acreditar nisso. Nem que o que faz meu humano é pior do que o pecado humano alheio. Fere. Humanidade é desordem, humanos. Falta olhar o ser. Sentir.

Já descobriu-se de várias formas que o mais inteligente não é somente aquele que tira as melhores notas, que o desonesto não é simplesmente aquele que roubou o pão da padaria, e que o homem que trai nem sempre é o que não ama. Humano não pode julgar ser por motivo tal, então. Não podemos enxergar alma e agir como mediadores para verdades inegáveis.

Ser nenhum é somente o pecado que comete seu humano, tal qual ninguém é a habilidade afortunada. Há gente, acredito, que pode ser o que se parece ser. Mas gente de alma não. Quem contém alma não pode ser confundido.

Não me confunda comigo. Clarice dizia, não venho estampada no rosto; e completo agora: não venho definida comigo. Não venho estampada no convívio e nas atitudes. Não me venho estampada no palpável, tão pouco humano sou, tanto sou.

Quero paz.

Pecado... Quem é quem nesse mundo de pecadores?

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