dimanche, août 30, 2009

omissao

, pois`que num rosa mascado ela veio despreparada. Foram doses de realidade sórdida, claramente sã. ela veio então com sua personalidade elástica, adaptável, coração frágil. menina bordada de flor. parte Amélia, Parte desse espaco opaco, foge daquilo que mantém sua imagem destituída. A salvação sim, está por vir valorosa num Sedex falsificado. Me leve, pois, para longe de mim. Faça daquilo que preciso, somente mais um querer. Vontade insatisfatória quando não atendida. Dois pares, uma escolha já feita por voce... Deixe-me com ser dubio mas desejo no infinito. não me importa mais o desafio conflitante, mas a fraca vontade - não minha, apesar de não haver luz na janela --. Aparecimentos débeis e companheiros omissos. MEU companheiro omisso... Minha presença eterna. Posso agora contar apenas com meia percepção insegura. Sábio deturpado, algo improprio na reflexão interior.

Coraçoes trancados a espera da sua palavra. Meu companheiro omisso.


(ai gastura.. faltam muitos acentos nesse computador)

mercredi, août 26, 2009

me quer quando não quero
e quando quero já nem quer
ele devagarosamente acolheu
nos ventos que me faziam voar
tudo aquilo que quer
e eu já nem quero mais

o po que carrego são as cinzas do meu infinito
quero nem imaginar com quem
ou o maestro,
dessa orquestra cuja corda sou eu
cujo artista és tu
e nos a melodia...

que lá de longe, bem acima
o tempo levara,
espalhando-a.
peço de ti, menina
vontade e entrega;
aquilo no qual a paz está -
de estar em paz com si

a menina branca so junta
soma, multiplica, faz
aquele rima rica
amor, minha branca,
amor.
aquele que o vento nos deixou,
quando te carregou de mim...

lundi, août 24, 2009

ser a presa de passagem
num caminho vasto de
silencio.
volto sem asa,
casa,
dor ou coração.
Socorro, Arnaldo!
me explica
como sente,
me mostra como faz...
ser gente.

dimanche, août 09, 2009

a menina roxa morreu

E ela não passava de uma mulher, inconstante e borboleta como todas...
O que de sobrenatural carregava era um mistério que quando dito abocanhava e feria;
o que de beleza possuía era lavado a frias água e escorria pois afora;
o que de paciência induzia era um impulso que fora posto a congelar;
e de equilíbrio havia só o nome falso e farsa no sorriso,
uma boca fora que só trazia a presença de mil indícios.
Para que pecados muitos fora três zeros,
que de um tempo mudo ela caiu,
e falar destroça visões alheias...
Ela não passava de uma mulher, inconstante e borboleta como todas...
Que mudava e decepcionava, caía e suicidava
Andava nas mancadas de suas tentativas mornas
e sofria nas mentiras sinceras que não interessavam mais.
O que fazer quando a vista falha e o pulsar aumenta?
A atitude de um desejo latente de um vento forte na janela do quarto
são sons de carros mudos e roucos na rua que pudera possuir
Pudera ela possuir... Quisera ela possuir...
A menina preta virou, preta de coração, preta de dor
Ela morreu e revivê-la é parte incorporativa
A dolora da frustração inquieta os seres ao redor
Que não tem cor, não tem flor, são brancos, mas SÃO.
Ela nem é mais por conta deles...
Mas ela não passava de uma mulher, inconstante e borboleta como todas...
Nunca passou. Ela nunca passou.