vendredi, juin 26, 2009

humano rosa

,a menina seguia em brancos. Tendenciava ao amor; mas nunca o quis nos mais puros reais. Traía seu desejos, os cortava mesmo ao meio por pudor. Temendo achar caminho, o fazia então pelas metades;
Rosa brincava de vida, na solidão da fuga, e era ferida por seu inacabado. No minguar da lua, desteticamente morta, pensava e construía a magia de seus projetos. Ela não comia carne.
Quase preenchida de morbidez que sórdido humano plantara escaladamente em alma sua. O humano Rosa. A alma preta da menina Rosa.
Querer-la-ia em seu inlúcido palco dos sonhos. Ela mesma a desejava intensa. Por isso, veemente construía cada passo de sua existência. Não no humano Rosa; jamais. Não haveria coragem.

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