lundi, mai 04, 2009

quem dera fosse de amor

mão, pele.
pele, mão.
toque, sutileza,
até gentileza.

sim, ficou marcado.
mas a primeira
experiência
é muito,
mas muito mais
dolorosa que imaginava
a esperançosa
experiência branda
da menina jovem.

quem dera fosse de amor
a dor de amor
é dor mantida cega.

a dor do medo,
a dor da subordinação ,
da doença
é que destrói
cada toque
de um amor que,
este assim,
a fora arrancado do peito.

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