samedi, mai 30, 2009

são qualquer coisa de intermédio



Minhas unhas laranjas tocam o espectro prata negróide do teclado e entram em sintonia. Olho suas imagens... Enxergo um Tio Sam em cima dos dois mundos... ê palhaçada. O Corbis é o máximo. Fiquei então atenta à redação que não fiz. Uma crítica de filme americano, um gordinho, muitos jovens, muitas armas e psicopatia. Tiros em Columbine.

Assim que vi a imagem, a legenda, o Tio Sam - aliás, não consigo não pensar que ele é o máximo ao olhá-lo - pensei que minha tese para a questão central do filme estava ali mais que pronta. Entregue a mim. É mais uma vez um teste rápido e simples.
A mim parece tão óbvio o quanto os americanos simplesmente matam mais por consequência daquele sorriso brejeiro de gente astuta do símbolo de seu país. Tio Sam. Aquele olhar marejado, de quem já tem tudo pronto, "dominamos". Eles dominaram. Cada ser daquele domina ao outro com as armas e insanidade incabível que cabe somente a cada ser daquele.

A morte dos Estados Unidos é diferente da morte brasileira. É morte seca, não há batalha, não há vingança, nem sentimento. É uma psicopática isenção de tudo. De alma à priório, mas também de vontades, até prazeres. Não há saciação alguma naqueles pobres indivíduos que matam aos outros para depois matarem a si próprios. Pobres coitados.


É Tio Sam, pura dominação. Vocês conseguiram. Dominaram sua gente, os fizeram autômatos, mas não foram capazes de saciar sua falta. Povo maçante. Falta de vontade de mudar.
Aqueles meninos de Columbine. Eles conseguiram. Dominaram o mundo. Ganharam um filme. Fizeram história. Eles dominaram.
O velho cavalo era lento demais para eles....

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