mardi, septembre 15, 2009

agora.... nunca....

Era uma projeção fantasmagórica de uma mente absurdamente fértil. Sinais de dor epiderme incitam então um questionamento pessoal na jovem naquela noite. Ela estava suscetível. Seria aquela perda de horas, aquela mentira não sincera - seria aquele desgaste físico-emocional, amor? Não andaria a jovem à frente de seu tempo, mais uma vez? Protegida agora por chinelos nos pés, roupas de lã, remédios anti depressivos que tapavam buracos gigantes. Eles terminavam com a fome de amor em três quartos de horas. Era tudo violento, débil e tranqüilizador. A maneira como se vira os civilistas a ajudava a refletir um equilíbrio entre as molduras das paredes onde a impuseram, e as hastes de sonhos surreais que provavelmente não eram alcançáveis a mão nua. Esperar-se-ia uma lentidão ríspida de três milésimos de sussurros por aquilo que trazia má indigestão? Não era uma Woodstock lenta e deliciosa. Viver aquela realidade mágica não estava nem ao menos saciando os que buscavam os beatnicks por admiração visual. Aquela humana limpa corria riscos por sabe-se lá o que...
, sentimento forte sem nome costumeiramente chamamos de paixão. Mas era tão insano o viés heterossexual e rude com que ele tratava suas errôneas reflexões assustadoras. Ela era quase livre por ele e com ele. Ao acaso palpável, ele era postura curva e liberdade de si, de só, de mundo. E insistia prender, prender, prender, sugar. Sugava as forças de uma criança que almejava somente conforto.
Qual das idôneas sensações similares as que ele buscava agora eram? Ela não fazia por entender, doía-lhe a cabeça, fechavam-se pálpebras puras e a espera matava. Seu amor havia morrido assim. Ela sabia que isso ainda a estrangularia abaixo das veias. Aquele era o último. Ela dormiria. Tentaria morna sumir até dois sussurros.
- TENTATIVAS VÃS. Mas ela prometera. Exceções. Dói-lhe a cabeça... A mente coça. E o coração palpita. Agora... Nunca....

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